Embora esteja de dieta, resolvi compartilhar uma receita com vcs.. que ainda não fiz, mas me parece deliciosa. Sou fã de doce de leite.. e petit gateau de doce leite, sou fã nº1. Lugares para comer um dos bons: Carlota ou Mercearia do Francês ou ainda, no Paris 6.
Voilá: a receita!
200 grs de doce de leite
100 grs de manteiga
2 ovos
2 gemas
1\4 de xícara de açúcar
1\4 de xícara de farinha de trigo peneirada
manteiga para untar
sorvete de creme para acompanhar
Derreta o doce de leite e a manteiga no fogo comum ou no microondas.
Numa tigela, junte o doce de leite, os ovos, as gemas e misture bem, sem bater, com um batedor de mão ou fouet. Acrescente o açúcar e a farinha. Misture até formar uma massa homogênea.
Unte 6 forminhas individuais [*para mim, enchi 8] com manteiga e distribua a massa.
Leve ao forno pré aquecido a 200C e asse por 8 minutos [*no meu forno foram 14 minutos].
Sirva quente com sorvete de creme.
*receita do livro "As doceiras - Carla Pernanbuco e Carolina Brandão. E servido no restaurante Carlota.
FICA O DITO PELO NÃO DITO
19 de set. de 2010
22 de ago. de 2010
O Canalha Óbvio
Os canalhas estão por aí.
Temos o canalha político, o canalha do trabalho, entre tantos outros. Um outro tipo de canalha permanente e sem a menor possibilidade de extinção é o canalha amante. Comuníssimos, fáceis de encontrar e que pelo menos 1 vez na vida recomendo a todas experimentar. Certamente, será uma das melhores transas da sua vida, mas caia fora antes de se apaixonar.
E é sobre ele que vou falar. Fáceis de reconhecer, os canalhas ao longo das décadas se reinventam nos trajes, modos, mas os discursos e atos pouco variam.
Temos os canalhas da década de 50: vestido com calça branca - justa o suficiente para realçar seus dotes físicos - camisa do tipo seda, estampada, com os três primeiros botões abertos, pêlos do peito a vista: sim, este sujeito poderia ser o Vadinho, de Jorge Amado.
Temos o canalha sofisticado, inteligente, requintado e bem vestido... tal como o Primo Basílio, de Eça de Queiroz.
Do canalha boçal ao sofisticado, ambos são figuras fáceis de reconher e identificar: é o que eu apelidei de canalho óbvio.
Podemos até nos deixar levar pelos seus encantos, mas sabemos que são canalhas. E o que desejamos: mudar o canalha... tá aí o erro! Alguém conhece um ex canalha?
Conheci uma vez o canalha advogado. Aliás, dois!
Thiago.... um dos canalhas.
Deus, no momento da criação, falou: "Filho, desce. Seja canalha em tudo que puder. Estou te dando quase todos os atributos: serás belo, alto, com lindos olhos verdes. Serás ainda inteligente. Bom de papo. Nascerás no Brasil, no seio de uma família burguesa conservadora paulistana. E coma".
Pois é, o Thiago nasceu bem e é o canalha óbvio.
Conheci-o num bar, conversamos, bebemos. Fui paparicada, elogiada, nunca em exagero, pois quem faz isso são os chatos. Tínhamos amigos em comum - o canalha óbvio sempre conhece alguém que estudou com você. Isso dá uma certa credibilidade.
E então, ele me convidou, tal como 'quer outra bebida?', se queria ir para casa dele. É assim, o bom canalha costuma ser direto e claro: ele quer te dar prazer. Este é o trato.. te salvar da mesmice. Alguns são mais ousados e rápidos, outros mais sutis, falam no 3º encontro.
O Thiago era direto.
E eu já tinha percebido que estava em frente a um legítimo canalha e não ia dar assim. Comigo poderia ser diferente. Não foi.
Nao dei e não fiquei.
No dia seguinte, investiguei a vida dele de todas as formas - por meio de amigos, redes sociais: ele namorava uma garota sem graça (daquela pra casar e transar 1 x por semana), advogado (que cuida de divórcios, com pouca ética, na verdade, nenhuma) e morava sozinho em um apto antigo, no Jardins, num ponto onde convivem em harmonia damas da noite, travestis e gays.
Ele ligou. Confirmou tudo que eu havia descoberto (assim são os canalhas óbvios) e manteve sua investida por mais 4 meses. Até que saímos algumas vezes: ele me pegava em casa ou eu o encontrava por acaso (sempre encontramos o canalha óbvio em diversos lugares). Mas não transamos, passou um tempo e ele sumiu. E reapareceu em alguns momentos.
É assim: o canalha óbvio quer ter comer, investirá por um tempo, mas se não rolar, o foco principal não será mais você. Reaparecerá em alguns momentos, mas sem a mesma frequência, somente para você lembrar que ele existe e que se precisar, ele estará à disposição.
E veja: no momento que você deixa de ser a presa principal, você passa a ligar para ele (não sei por que, talvez fragilidade e narcisismo feminino), o canalha óbvio já sabe que você baterá na porta dele, sem nenhum esforço.
E de fato: após longos meses, me arrumei, me depilei e me convidei para ir ao apartamento dele. Ele abriu a porta, com um sorriso que ofendia pela naturalidade de quem sabia que ia me comer, sem a mesma fome anterior, mas ia.
A casa estava desarrumada. A sedução anterior foi substituída somente pelo tesão. Ofereceu uma cerveja mexicana. E transamos. Me contou da vida dele e de suas poucas fraquezas. Não cochilou e me acompanhou até o estacionamento. Nos despedimos e o vi poucas outras vezes. E ele me esqueceu.
Este é o legítimo canalha óbvio. Quando o conhecer, dê... ou não dê, mas não o encontre mais. Você pode ser o prato principal ou não. E ser o prato principal é sempre melhor.
Na verdade, já conheci tantos canalhas, inclusive já me apaixonei por alguns: todos óbvios. Tem o recém-casado que te procura, tem o ex-namorado e tem até familiares. Não os odeio. Me divirto com eles (as vezes não). Tento não me apaixonar, o que é difícil.
Gosto da frase da Rachel de Queiroz: "Os canalhas também envelhecem". Pense duas vezes ao atravessar a avenida com qualquer velhinho.
Mas o que tá martelando na minha cabeça é um novo tipo de canalha, aquele que jamais eu iria supor que fosse, mas é. E só por isso já o caracteriza como o canalha mais autêntico que conheci: o canalha amigo. Fiquem longe dele.
Mas esta estória merece um novo post... que ainda não sei o fim. Este sim, do tipo que odiamos.
Temos o canalha político, o canalha do trabalho, entre tantos outros. Um outro tipo de canalha permanente e sem a menor possibilidade de extinção é o canalha amante. Comuníssimos, fáceis de encontrar e que pelo menos 1 vez na vida recomendo a todas experimentar. Certamente, será uma das melhores transas da sua vida, mas caia fora antes de se apaixonar.
E é sobre ele que vou falar. Fáceis de reconhecer, os canalhas ao longo das décadas se reinventam nos trajes, modos, mas os discursos e atos pouco variam.
Temos os canalhas da década de 50: vestido com calça branca - justa o suficiente para realçar seus dotes físicos - camisa do tipo seda, estampada, com os três primeiros botões abertos, pêlos do peito a vista: sim, este sujeito poderia ser o Vadinho, de Jorge Amado.
Temos o canalha sofisticado, inteligente, requintado e bem vestido... tal como o Primo Basílio, de Eça de Queiroz.
Do canalha boçal ao sofisticado, ambos são figuras fáceis de reconher e identificar: é o que eu apelidei de canalho óbvio.
Podemos até nos deixar levar pelos seus encantos, mas sabemos que são canalhas. E o que desejamos: mudar o canalha... tá aí o erro! Alguém conhece um ex canalha?
Conheci uma vez o canalha advogado. Aliás, dois!
Thiago.... um dos canalhas.
Deus, no momento da criação, falou: "Filho, desce. Seja canalha em tudo que puder. Estou te dando quase todos os atributos: serás belo, alto, com lindos olhos verdes. Serás ainda inteligente. Bom de papo. Nascerás no Brasil, no seio de uma família burguesa conservadora paulistana. E coma".
Pois é, o Thiago nasceu bem e é o canalha óbvio.
Conheci-o num bar, conversamos, bebemos. Fui paparicada, elogiada, nunca em exagero, pois quem faz isso são os chatos. Tínhamos amigos em comum - o canalha óbvio sempre conhece alguém que estudou com você. Isso dá uma certa credibilidade.
E então, ele me convidou, tal como 'quer outra bebida?', se queria ir para casa dele. É assim, o bom canalha costuma ser direto e claro: ele quer te dar prazer. Este é o trato.. te salvar da mesmice. Alguns são mais ousados e rápidos, outros mais sutis, falam no 3º encontro.
O Thiago era direto.
E eu já tinha percebido que estava em frente a um legítimo canalha e não ia dar assim. Comigo poderia ser diferente. Não foi.
Nao dei e não fiquei.
No dia seguinte, investiguei a vida dele de todas as formas - por meio de amigos, redes sociais: ele namorava uma garota sem graça (daquela pra casar e transar 1 x por semana), advogado (que cuida de divórcios, com pouca ética, na verdade, nenhuma) e morava sozinho em um apto antigo, no Jardins, num ponto onde convivem em harmonia damas da noite, travestis e gays.
Ele ligou. Confirmou tudo que eu havia descoberto (assim são os canalhas óbvios) e manteve sua investida por mais 4 meses. Até que saímos algumas vezes: ele me pegava em casa ou eu o encontrava por acaso (sempre encontramos o canalha óbvio em diversos lugares). Mas não transamos, passou um tempo e ele sumiu. E reapareceu em alguns momentos.
É assim: o canalha óbvio quer ter comer, investirá por um tempo, mas se não rolar, o foco principal não será mais você. Reaparecerá em alguns momentos, mas sem a mesma frequência, somente para você lembrar que ele existe e que se precisar, ele estará à disposição.
E veja: no momento que você deixa de ser a presa principal, você passa a ligar para ele (não sei por que, talvez fragilidade e narcisismo feminino), o canalha óbvio já sabe que você baterá na porta dele, sem nenhum esforço.
E de fato: após longos meses, me arrumei, me depilei e me convidei para ir ao apartamento dele. Ele abriu a porta, com um sorriso que ofendia pela naturalidade de quem sabia que ia me comer, sem a mesma fome anterior, mas ia.
A casa estava desarrumada. A sedução anterior foi substituída somente pelo tesão. Ofereceu uma cerveja mexicana. E transamos. Me contou da vida dele e de suas poucas fraquezas. Não cochilou e me acompanhou até o estacionamento. Nos despedimos e o vi poucas outras vezes. E ele me esqueceu.
Este é o legítimo canalha óbvio. Quando o conhecer, dê... ou não dê, mas não o encontre mais. Você pode ser o prato principal ou não. E ser o prato principal é sempre melhor.
Na verdade, já conheci tantos canalhas, inclusive já me apaixonei por alguns: todos óbvios. Tem o recém-casado que te procura, tem o ex-namorado e tem até familiares. Não os odeio. Me divirto com eles (as vezes não). Tento não me apaixonar, o que é difícil.
Gosto da frase da Rachel de Queiroz: "Os canalhas também envelhecem". Pense duas vezes ao atravessar a avenida com qualquer velhinho.
Mas o que tá martelando na minha cabeça é um novo tipo de canalha, aquele que jamais eu iria supor que fosse, mas é. E só por isso já o caracteriza como o canalha mais autêntico que conheci: o canalha amigo. Fiquem longe dele.
Mas esta estória merece um novo post... que ainda não sei o fim. Este sim, do tipo que odiamos.
22 de jul. de 2010
Pecado da Gula
Vi esta receita no blog http://patriciapompeu.blogspot.com/ Curioso: o blog tem como pauta principal Moda!
Estou de dieta.. por isso, ainda não testei a receita. Lembra muito uma receita que eu fazia de petit gateau, mas sem açúcar confeiteito.
Humm.. que delícia!!
"Moelleux au chocotale / Vou deixar a receitinha para vcs / Ingrédients: * 150 g de chocolate amargo * 12 quadradinhos de chocolate amargo * 80 g de manteiga * 90 g de açúcar * 2 colheres de sopa rasas de farinha de trigo * 4 ovos * açúcar de confeiteiro / Modo de fazer: Preaqueça o forno a 240°C. Derreta a manteiga e o chocolate (exceto os quadradinhos) ao banho maria. Mexa bem. Misture os ovos com o açúcar. Junte a farinha e depois o chocolate derretido, mexendo sem parar. Unte com manteiga 6 forminhas individuais. Preencha até a metade com a massa e coloque no centro dois quadradinhos de chocolate. Coloque o resto da massa por cima de cada forminha e leve ao forno. Deixe-as assar por 10 minutos e sirva em seguida, levemente polvilhada com o açúcar de confeiteiro. (Aqui no Brasil costuma-se servir com uma bola de sorvete de creme, mas no inverno, é dispensável!) Bon app’!! "
(texto de http://patriciapompeu.blogspot.com/)
Estou de dieta.. por isso, ainda não testei a receita. Lembra muito uma receita que eu fazia de petit gateau, mas sem açúcar confeiteito.
Humm.. que delícia!!
"Moelleux au chocotale / Vou deixar a receitinha para vcs / Ingrédients: * 150 g de chocolate amargo * 12 quadradinhos de chocolate amargo * 80 g de manteiga * 90 g de açúcar * 2 colheres de sopa rasas de farinha de trigo * 4 ovos * açúcar de confeiteiro / Modo de fazer: Preaqueça o forno a 240°C. Derreta a manteiga e o chocolate (exceto os quadradinhos) ao banho maria. Mexa bem. Misture os ovos com o açúcar. Junte a farinha e depois o chocolate derretido, mexendo sem parar. Unte com manteiga 6 forminhas individuais. Preencha até a metade com a massa e coloque no centro dois quadradinhos de chocolate. Coloque o resto da massa por cima de cada forminha e leve ao forno. Deixe-as assar por 10 minutos e sirva em seguida, levemente polvilhada com o açúcar de confeiteiro. (Aqui no Brasil costuma-se servir com uma bola de sorvete de creme, mas no inverno, é dispensável!) Bon app’!! "
(texto de http://patriciapompeu.blogspot.com/)
19 de jul. de 2010
11 de jul. de 2010
Do Lar
Nova aquisição.. ainda a caminho. Nos últimos tempos, para economizar, para emagrecer, estou me dedicando mais a cozinha. E como economizar não é o meu forte, adquiri uma balança digital para pesar os alimentos.. Se não for útil, será mais um objeto de decoração! Na sala?
9 de jul. de 2010
Cartagena de Indias
Faz muito tempo que estou devendo as fotos e filmes de Cartagena.
Vamos lá: a cidade é realmente muito bonita e vale a pena a visita.
O centro histórico (ou cidade histórica) é fantástico - uma mistura de Pelourinho, Parati e cidades históricas de Minas. A muralha é um show a parte. Construída na época da colonização para espantar inimigos interessados no rico comércio local, hoje é palco das paisagens mais bonitas de Cartagena: de cima da muralha, pode-se "mirar" o mar, a cidade moderna e o centro histórico. E tudo (construções, ruas, muralhas) é MUITO bem convervado. A maioria das construções foi restaurada e mantém a aparência de quandro eram colônia espanhola. Por esta razão, Cartagena já foi cenário vivo de diversos filmes. Dica: ande, ande, ande.. a pé, de charrete, durante a noite e de dia. A experiência é realmente única.
Vamos lá: a cidade é realmente muito bonita e vale a pena a visita.
O centro histórico (ou cidade histórica) é fantástico - uma mistura de Pelourinho, Parati e cidades históricas de Minas. A muralha é um show a parte. Construída na época da colonização para espantar inimigos interessados no rico comércio local, hoje é palco das paisagens mais bonitas de Cartagena: de cima da muralha, pode-se "mirar" o mar, a cidade moderna e o centro histórico. E tudo (construções, ruas, muralhas) é MUITO bem convervado. A maioria das construções foi restaurada e mantém a aparência de quandro eram colônia espanhola. Por esta razão, Cartagena já foi cenário vivo de diversos filmes. Dica: ande, ande, ande.. a pé, de charrete, durante a noite e de dia. A experiência é realmente única.
Centro Histórico a noite
Centro Histórico durante o dia:
cores, muitas cores
Estátua da Índia Catalina, um dos símbolos de Cartagena, que representa a figura indígena na cultura local
As gordinhas de Botero
Pelo centro, diversas esculturas
Cidade Murada
O menino e a muralha
Uma palavra descreve a cidade histórica: autenticidade. Não é lugar "feito" para turista ver, mas para passear, sentir, experimentar. É um espaço sensorial.
Almoce por lá, jante nos excelentes restaurantes, conheça a casa de Gabriel Garcia Marquez.. enfim, viva Cartagena.
Já as praias de Cartagena não lembram nada o Caribe: areia escura e mar marrom. Mas é só navegar uns 50 minutos que o visual muda totalmente: são diversas ilhas lindas - mar verde, areia clarinha e a animação do povo caribenho. Mas cuidado: eles tentarão vender para vocês os colares "raríssimos" de corais diversos.. e pior, você vai comprar! Os locais têm um xaveco que é muito difícil resistir a um regalo. E para quem curte mergulho, é o lugar ideal.
Almoce por lá, jante nos excelentes restaurantes, conheça a casa de Gabriel Garcia Marquez.. enfim, viva Cartagena.
Já as praias de Cartagena não lembram nada o Caribe: areia escura e mar marrom. Mas é só navegar uns 50 minutos que o visual muda totalmente: são diversas ilhas lindas - mar verde, areia clarinha e a animação do povo caribenho. Mas cuidado: eles tentarão vender para vocês os colares "raríssimos" de corais diversos.. e pior, você vai comprar! Os locais têm um xaveco que é muito difícil resistir a um regalo. E para quem curte mergulho, é o lugar ideal.
Isla de Rosario
Ilha de Pablo Escobar (diz a lenda)
Ah, e tem o Chivas.. não, não é a bebida, mas um bus todo colorido, com luzes que piscam, muita bebida e rumba. O chivas é a pré-balada dos turistas: você bebe, conhece pessoas e ainda faz um tour noturno pela cidade.
Ah, e tem o Café de Mar (o mesmo de Ibiza). Ele fica situado em cima da muralha, em frente ao mar: visual perfeito. Sentar no final do dia no Café del Mar, assistir o por do sol e depois continuar por lá noite a dentro... muito bom!
E como estamos falando de uma cidade que é conhecida também pelo Festival de Cinema Internacional, vamos aos filmes...
E como estamos falando de uma cidade que é conhecida também pelo Festival de Cinema Internacional, vamos aos filmes...
Passeio de charrete. "Mira" meu espanhol... fantástico! E eu tomei o café no lugar certo!
Não parece uma balada no Pelourinho?
E para fechar, eis um líder religioso, o guru de Cartagena.
O senhor me parece um pastor - o discurso e a voz são fascinantes. As pessoas o rodearam (eu e mais 5 sentados no banco..rs) e paramos. Fantástico. Etnografia em Cartagena!
Quer saber mais sobre Cartagena? Acesse: http://bit.ly/aT500H
Valeu!
6 de jul. de 2010
Um pouco do Pelourinho no Rio
Inicio este post com Toquinho:
“Se um pinguinho de tinta
Cai num pedacinho
Azul do papel
Num instante imagino
Uma linda gaivota
A voar no céu...
Vai voando
Contornando a imensa
Curva Norte e Sul
Vou com ela
Viajando Havaí
Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela
Brando navegando
É tanto céu e mar
Num verde azul...”
Não creio que a dupla de artistas holandeses Haas & Hahn, responsáveis pelo projeto “Favela Painting”, conheçam Aquarela, mas este projeto concretiza a música de Toquinho: com cores e design embeleza-se o cinza!
"Favela Painting" é o projeto que busca renovar e revitalizar as favelas e principalmente, incluir os moradores das "comunidades" (prefiro favelas, como um taxista no Rio falou para mim: "ainda somos favelas") no cartão postal da cidade. E o cenário, obviamente, é o Rio de Janeiro.
Adorei!
O Favela Painting vai além: forma e emprega moradores locais. Em parceria com as Tintas Coral, os moradores recebem treinamentos profissionalizantes sobre técnicas de pintura e tintas, são remunerados e participam do projeto. Resultado: melhor auto-estima para os moradores e para todos nós.
Segundo Dre Urhahn, um dos artistas do Favela Painting, “esta obra de arte pode fazer a diferença na vida das pessoas locais, da comunidade e da cidade do Rio de Janeiro. Ela tem o potencial de ser um catalisador no processo de renovação e mudança social".
Meus amigos sociólogos pensarão "ah, isso não resolve o problema". Não mesmo. Mas segundo o mesmo taxista "favelado": "quem quer sair das favelas e perder o melhor cartão postal do Rio de Janeiro? Queremos viver melhor e na favela!".
Já virou fã no Facebook do Favela Painting? http://bit.ly/dgbYOf
Quer saber mais? Visite o site oficial do projeto: http://www.favelapainting.com/home
Beijos!
PS: ah, a Coral também está revitalizando o centro de Recife. Parabéns Coral!
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